Páginas

Resumo

Livro: Planejamento: Como Prática Educativa (Danilo Gandin)

Idealizado porAndeia Ferreira de Deus, Juliana Nascimento da Silva, Mariana Pereira Primo, Marina Neres da Silva Motta e Taíres Andrade de Menezes 



1-    Por que não gostamos de planos?

Ao pensarmos em planejamento, lembramos que este fica arquivado em algum local da instituição, ou seja, sabemos que existe a atividade de planejar, porém não há execução do plano. Sendo assim, questionamos o por que os planos teriam chegado a tal descrédito? Pois, eles não têm servido para nada e porque, como atividade lúdica, eles são quase sem graça.

A ineficácia dos planos é consequência de alguns fatores, o primeiro é a existência do “planejador” que limita a execução do plano, pois se há “planejadores” há “executores” e também “avaliadores”. Dessa forma, algumas pessoas apontam a direção para todo o grupo, que quando tem consciência critica, não aceita tal situação e outro que tem consciência ingênua, é levado pela força e assim torna-se difícil organizar a ação sem ferir a liberdade dos participantes do grupo.

O segundo, compreende-se o fato que devemos ter a consciência que o planejamento inclui a execução e não é somente uma “fabricação de planos” ou “uma reunião de ideias”.  Destaca-se também a falta de capacitação técnica das pessoas que “planejam” ou fazem parte da coordenação da elaboração de planos.

2- Para que planejar? 

Quando pensamos em planejamento automaticamente pensamos em eficiência, uma execução perfeita na realização da tarefa. Quando alcançamos o que se pretende com perfeição, sabemos que tivemos eficiência, como por exemplo, a telefonista é eficiente quando atende a todos os chamados e faz a tempo todas as ligações. 

O planejamento ajudará que seja bem feito aquilo que se faz dentro dos limites previstos para aquela execução. Mas esta não é a mais importante finalidade do planejamento, ele visa também à eficácia onde façamos as coisas que realmente importa fazer, porque são socialmente desejáveis.

A eficácia é atingida quando se escolhem entre muitas ações possíveis aquelas que executadas levam à consecução de um fim previamente estabelecido e condizente com aquilo em que se crê.  

3 – Diagnóstico

 Quando falamos em diagnostico, pensamos logo em análise, porém só podemos analisar algo se pudermos encontrar o que estamos analisando. Por esta razão quando dizemos que estamos fazendo um diagnostico temos que saber o que estamos diagnosticando, para que estamos diagnosticando, e por que diagnosticar. Isto nos leva a pensar que iremos analisar o problema de aprendizagem durante o diagnostico psicopedagógico. Quando pensamos em problemas de aprendizagem imaginamos as varias faces que podem compor este problemas: Qual a ordem do problema? Família? Da escola? Do sujeito? Da sociedade? De todos esses fatores associados.

Para que se possa compreender qual o tipo de problema existente é necessário que o psicopedagogo esteja atento buscando todas as pistas possíveis. 

Existe uma relação dialética ao mesmo tempo em que vai se compreendendo como o sujeito aprende, vai se modificando o jeito deste sujeito aprender, mas estamos falando de diagnostico ou de intervenção? Estamos falando de diagnostico interventivo, não é possível fazer um diagnóstico ficando neutro, acreditando que nada daquilo está tendo significado para o educando

4 – Descrever é melhor

No que diz respeito ao planejamento, definir é restrito, mínimo, enquanto descrever amplia e motiva. Para desenvolver um planejamento é necessário que constantemente alguns questionamentos sejam feitos, visto que as metodologias são reflexos sociais de diferentes grupos. A realização desse trabalho reflexivo é um processo educativo essencial, além de trazer eficiência ao mesmo.

▪ O que queremos alcançar?
Trata-se da posição que o fazer pedagógico assume tanto politicamente quanto educacionalmente, no sentido das características da instituição e da formação que ela pretende oferecer a sociedade.

▪ A que distância estamos daquilo que queremos alcançar?
Corresponde ao julgamento da realidade apresentada, a fim de comparar com os ideais que a instituição busca.

▪ O que faremos para diminuir essa distância?
É a ação concreta, aquilo que se vai realizar em busca dos ideais estabelecidos, em período pré-determinado.

5- O modelo de plano

Após a exposição dos capítulos anteriores, é chegado então a um modelo de plano. Este modelo é dividido em três partes:

1.MARCO REFERÊNCIAL (Subdividido em três aspectos)

A) Marco situacional
B) Marco doutrinal
C) Marco Operativo

2.DIAGNÓSTICO

3.PROGRAMAÇÃO

Ainda que algumas ações desprovidas de plano se tornem possíveis, o plano é importante para a resolução de convergência durante a execução. A funcionalidade do plano também é questionada perante às problemáticas a qual ele resiste. O bom plano não é afetado na sua essência, mas é perfeitamente cabível alterações, variações e acréscimos no andamento da sua execução. 

REFERÊNCIA
GANDIN,Danilo.O planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 1997.  

Nenhum comentário

Postar um comentário

Layout por Maryana Sales - Tecnologia Blogger